Já faz um tempo que li “Como eu era antes de você”, mas como teremos o filme ainda este ano, achei que seria legal resenhar o livro aqui pra vocês! \o/ Vamos lá?
Autora: JoJo Moyes | Editora: Intrínseca | Páginas: 318
Esta resenha NÃO tem spoilers!
O livro conta a história da Louisa Clark – mais conhecida como Lou -, que aos 26 anos, se vê desempregada, morando com os pais, sem perspectivas quanto ao futuro e em um relacionamento duvidoso. A única opção de trabalho que ela encontra na sua cidadezinha é como cuidadora de Will, um homem de 35 anos que, após um grave acidente, ficou tetraplégico. Como o salário é bom – já que a família de Will é rica e ninguém sabe lidar com ele -, Lou acaba aceitando. Para ela, trabalhar na casa dos Traynor é um enorme desafio. Primeiro, por ser um emprego diferente de qualquer outro que ela já teve, mas principalmente porque Will é uma pessoa muito difícil: hostil, mau humorado, sarcástico e amargo.
Quando li a sinopse desse livro, pensei que seria um enredo bem clichê: ele odeia a vida, os dois se conhecem, se apaixonam e ele muda completamente. Mas é bem mais complexo do que isso! O livro traz assuntos como depressão, abuso, relacionamentos familiares, entre outros. E o que eu mais gostei é que a Jojo conseguiu explorar bem as personalidades opostas do Will e da Lou: de um lado, um homem que sempre amou viver e se aventurar e de repente precisa viver confinado em uma cadeira de rodas, dependendo dos outros. Do outro lado, uma mulher jovem e saudável, mas que é acomodada com a vida que leva, não tem ambições e não sabe como aproveitar a vida.
Eu tenho uma relação de amor e ódio com esse livro! Não quero entrar em detalhes para que não tenha spoilers, mas o que eu posso dizer é que eu fiquei bem triste com o rumo que a Jojo resolveu dar ao enredo. Não por “não gostar” do final ou querer que fosse diferente, porque eu amo livros reais e que nos ensinam alguma coisa, mas porque senti que esse livro poderia ser uma grande inspiração para pessoas que infelizmente precisam lidar com situações parecidas e, em vez disso, ele reforçou algumas ideias não tão inspiradoras ou esperançosas assim. Senti que ela poderia ter usado a influência dela como formadora de opinião de uma forma diferente, como vejo com tantos livros incríveis que também tratam de depressão e abuso, independentemente do final deles.
Mesmo assim, esse é um livro que eu realmente me envolvi. Eu amei a escrita da Jojo e amei o enredo em si (com excessão de algumas coisinhas, como comentei). É uma leitura leve e que flui muito bem! A Lou é uma protagonista verdadeira, engraçada e fácil de amar. O Will é aquele personagem que a gente quer desvendar e entender cada vez mais, o que torna difícil deixar o livro de lado.
Não sei se vocês chegaram a ver o trailer do filme, mas fiquei muito animada com ele! As poucas cenas que aparecem são praticamente idênticas ao que eu tinha imaginado! Estou bem curiosa pra assistir, principalmente porque adoro a Emilia e o Sam, os atores que interpretam a Lou e o Will! :D
Ainda não li a continuação – que chama “Depois de Você” -, mas farei isso em breve e vou resenhar lá no meu blog, então é só ficarem de olho! <3
Vocês já leram ou tem vontade de ler esse livro? <3
Olá Gabi e Karen! Resisti bem em ler esse livro, porque ouvi várias pessoas falando que decepcionaram com o final, que era bem triste… Bom, cada um tem o direito de gostar ou não gostar e emitir sua opinião sobre o final, mas concordo com você. Em geral a sociedade muitas vezes não enxerga pessoas que vivem em situações semelhantes ao personagem Will, e quando finalmente é escrito um romance lindo com essa experiencia, o final não é nada motivador. Também acredito que se a autora tem a chance de alcançar tanta gente, deveria aproveitar para acrescentar algo bom na vida dessas pessoas. Acabei lendo o livro, e criando o final que quero guardar para essa história tão linda! E se me permite, vou compartilhar com vcs! Abraços!
Eu amei esse livro, e amei o final. É difícil comentar sem dar spoiler, mas acho que a ideia aí é aceitar que amar é deixar as pessoas livres com suas escolhas. Esse foi meu entendimento, ao menos. Já o segundo livro pra mim foi decepcionante, achei totalmente desnecessário, odiei a história. Parece que a autora se empolgou com o sucesso do primeiro e quis continuar faturando, acabou escrevendo uma história chata e, como já disse, desnecessária.
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Oi Ana! Realmente. Se quiser, leia o comentário que escrevi pra Cau aqui, onde desenvolvi mais minha opinião sobre o final! :D Não li o segundo ainda, mas estou bem curiosa.
Eu amei esse livro, e amei o final. É difícil comentar sem dar spoiler, mas acho que a ideia aí é aceitar a ideia de que amar é deixar as pessoas livres com suas escolhas. Esse foi meu entendimento, ao menos. Já o segundo livro pra mim foi decepcionante, achei totalmente desnecessário, odiei a história. Parece que a autora se empolgou com o sucesso do primeiro e quis continuar faturando, acabou escrevendo uma história chata e, como já disse desnecessária.
Oi Karen!
Li esse livro a muito tempo, quanto ainda era livreira e ainda não estava em destaque e desde então ele é um dos meus favoritos.
A Jojo tem mesmo essa mania de puxar a sardinha dos livros dela mais para realidade que para a fantasia do “felizes para sempre”, mas não odeie o livro Karen, poxa, ele é tão maravilhoso! kkkk
Tenho uma opinião ligeiramente diferente da sua quanto à responsabilidade da Jojo enquanto comunicadora e disseminadora de idéias. É obvio que se todos que tivessem essa capacidade a usassem em prol do bem e do respeito talvez o mundo fosse bem melhor, mas não é responsabilidade da Jojo que as pessoas tenham liberdade de expressar e fazer o que bem entendem, o que as faça felizes ou satisfeitas, pois ela está usando de licença poética para escrever o livro. Quantos outros autores não usam essa mesma liberdade para criar coisas incríveis como o George Lucas escrevendo o roteiro em que o Luke perde a mão por um golpe do próprio pai? Será que estou me fazendo clara? Sei lá… Só queria compartilhar essa ideia contigo, de que existem sim as obras que falarão sobre o que realmente acontece e aquelas que darão uma luz no fim do túnel, e uma obra não desmerece a outra e que o livro não perde o encanto por não dar o final que gostaríamos de ver.
Ah, sei lá… kkkkkkkkkkkkkk
Espero que entenda que só quero levantar o debate para uma conversa construtiva e não criticar sua opinião.
Amo o conteúdo que você nos prepara com carinho e só desejo mais crescimento à você.
De uma entre tantas fãs…
Att,
Cau
Oi Cau!
Na verdade o post foi escrito por mim, não pela Ka, hehe!
Como comentei no post, também amo livros mais “reais” e que não necessariamente tenham um final feliz ou um final que eu queira. Acho que posso falar com spoilers aqui nos comentários, né? [SPOILEEEEERS!] :P O meu problema não foi tanto a morte do Will ou a escolha dele, porque, afinal, é um direito dele! Acho que foi mais com o rumo da história mesmo, como ela trabalhou o livro todo para a superação do Will, o tratamento da depressão dele, o apoio incondicional e relacionamento com a família, o novo amor com a Lou e a visão de que ele ainda podia fazer muita coisa mesmo paraplégico… Todas essas “realizações” para, no fim, ele ainda escolher morrer. Inclusive, existe uma discussão sobre o próprio título em inglês ser ambiguo. “Me Before You”, “Eu antes de você”, isto é, o Will se colocando em primeiro lugar. Antes da Lou, da família e dos amigos. De novo, é um direito dele e quem somos nós pra julgar, não é? Mas penso que teria sido uma história mais bonita se ela trouxesse um pouquinho mais de esperança, ou uma luz diferente pra quem sofre como o Will sofria ou tem alguém que também tem depressão ou deficiência ver que existe uma saída. Discuti esse livro com várias pessoas e a maioria disse que saiu com a impressão de que “mesmo sendo amado pela família, pelos amigos, tendo condições de se tratar, de viajar, de ter cuidadores e ainda estando apaixonado, não vale a pena viver.” Concordo com você de que não é obrigação da autora, inclusive sempre ressalto que existem livros para nos entreter e livros para nos ensinar alguma coisa (e um não desmerece o outro), mas meu ponto é que esse livro, na minha opinião, tinha um potencial ENORME pra nos ensinar muito!
Ufa, falei demais, hehe! <3
eu estou MORRENDO de vontade de ler esse livro, tenho certeza que irei chorar muuuito
Pre-pa-ra o lencinho, Franci! :P
Esse livro é simplesmente DEMAAAAIS, AMEI muito e chorei ao ver o trailer SUHAHUSHAUHS E a continuação é mtu boa também, vale a pena a leitura. :D
Fiquei super empolgada quando vi o trailer, Jéssica! Até animei pra ler o segundo livro, hehe!
Me interessei por esse livro…
É bem legal, Tati!
Claro que me interessei por esse livro
bjsss
Êeeee! :D
Foi exatamente isso, Gabi! Quando assisti o trailer automaticamente me super interessei pela história, também por causa dos atores. Agora tô curiosa pra ler o livro!
https://blogbdebia.blogspot.com
Tá rolando sorteio no blog, livro #girlboss: http://bit.ly/21ZaEJX ?
Siiim, amor demais por esses atores, né Bia?
Leia sim! É ótimo! <3
Ka, eu quero muuito ver o filme. O livro eu também estou com vontade, mas tenho tantos para ler. Estou naquela dúvida se compro ou não. Mas compraria em inglês para praticar haha
Beijos, http://loveiscolorful.com/
Oi Barbara! Obrigada pelo comentário! <3
O livro é ótimo, viu? E pelo jeito o filme está super fiel! Também quero muito assistir!
Intouchables…