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Abandonando Anticoncepcional
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Relato: Abandonando o anticoncepcional

em 15/06/2016 por Gleici Duarte

A pílula anticoncepcional (ac) é, sem dúvidas, uma grande conquista para nós mulheres, pois desde a década de 60 podemos ter um controle sobre nossa fertilidade, priorizando outros aspectos da nossa vida além da maternidade. Porém, os efeitos adversos e riscos associados ao uso do anticoncepcional existem e podem ser fatais, e ainda não sabemos com precisão sobre os futuros danos que o uso prolongado das novas pílulas pode trazer.

O anticoncepcional é introduzido na nossa vida com muita naturalidade. Antes mesmo de descobrirmos o nosso corpo, nós descobrimos como controlá-lo aos 13, 14 anos. Nós aprendemos desde cedo sobre como cuidar do corpo, sobre a aparência adequada dele e como ele deve ser visto pelas pessoas, mas pouco sabemos sobre ele. As informações que chegam nas escolas são complexas, burocratizadas. Falar sobre menstruação é um tabu até entre as mais velhas e agimos como se tivéssemos vergonha de sermos mulheres, como se tudo relacionado ao nosso ciclo não fosse natural e sim vergonhoso.

Usa-se a pílula como primeira opção de tratamento para regular o fluxo, cólicas, TPM, acne e outros sinais relacionados ao ciclo, e isso é preocupante pois se remedia sem ir à causa dos problemas. Poucos ou nenhum exame são pedido antes de iniciarmos o uso da medicação e tudo acontece com banalidade. Existem indicações para o uso do anticoncepcional que são de fato indispensáveis, como aumento indiscriminado de hormônios masculinos, endometriose, anemia severa, alguns tipos de câncer, mas pouco se fala dos riscos relacionados ao uso, tanto no nosso cotidiano quanto nos consultórios.

Os perigos do ac, como trombose, hipertensão, infarto, AVC, estão listados no vídeo abaixo. Neste vídeo você também pode ter acesso a uma lista de exames que devem ser realizados antes do uso da medicação. Vale a pena conferir:

Relato

Eu iniciei o uso do ac aos 17 anos e parei apenas aos 22, e em algum tempo dentro desse período, também fiz uso contínuo suspendendo a menstruação por completo. Resolvi abandonar o uso quando descobri mais sobre os riscos na época da minha graduação em farmácia. Tantos anos encarando a pílula como um remédio para o meu odiado ciclo, para só durante a faculdade descobrir que ser mulher não era uma maldição, e que eu precisava entender meu organismo antes de regular algo que não precisava ser regulado.

Eu usava apenas para não engravidar, ou seja, não tratava nenhuma doença com o anticoncepcional, então parei por conta própria. Mas é fundamental que você consulte um médico antes de interromper o uso caso você faça algum tratamento. Interrompi o uso antes da cartela acabar, e poucos dias depois a menstruação veio, tudo ok e normal.

No primeiro mês sem o anticoncepcional eu me senti estranha, mas sabia que era um processo de adaptação. Algumas espinhas apareceram e o cabelo ficou um pouco mais oleoso, mas poxa, meu corpo não sabia a quantidade de hormônios a produzir, então ele iria demorar um pouco pra entender qual a quantidade meu organismo precisava, né? Usei sabonetes para pele oleosa e evitei cutucar o rosto para não marcar. A menstruação veio alguns dias antes do previsto, e eu também sabia que isso poderia acontecer por uns 2 ou 3 meses até meu sistema se entender sozinho.

No segundo mês, as coisas foram ficando mais claras. Eu comecei a notar que eu tinha um muco diferente na calcinha, era clarinho, sem cheiro e transparente. Em épocas diferentes, eu poderia achar que tava com algum problema, mas dessa vez eu sabia que tava no período fértil! GENTE, QUE LEGAL! Tava feliz porque era a primeira vez em anos que via aquilo HAHAHA. No final da segunda semana no ciclo, notei que esse muco aumentou e ficou mais elástico. Me olhava no espelho e me achava mais bonita, pois as espinhas deram uma pausa, o cabelo tava brilhante, o humor tava muito legal, e tava me sentindo meio sexy HAHAHAH! Dava vontade de vestir uma calcinha de renda bonita e cantar sem motivos. E foi assim que associei que eu estava ovulando, então os cuidados deveriam ser redobrados na prevenção do sexo.

A libido é um parágrafo à parte nesse relato, pois ela vem como rebote nos primeiros meses. A vontade de fazer sexo, sensualidade e sexualidade ficam mais afloradas. É um excelente momento pra descobrir seu corpo (hihi). Se toque, sinta seu cheiro, seu corpo, se olhe no espelho, se masturbe, aprenda sobre seus orgasmos e como eles ficam diferentes na fase fértil do ciclo. Descubra novas áreas do seu corpo que te dão prazer, pois é só conhecendo bem nosso corpo que podemos apresentá-lo com mais segurança e naturalidade às pessoas que dividimos intimidades. Não é errado você se conhecer, menina! Errado é achar que somos imundas ou imorais por termos essa auto-liberdade. O corpo é seu ;)

Após a ovulação, o muco mudou. Ficou mais leitoso, nada elástico e meu humor voltou ao normal. As espinhas começaram a aparecer e fiquei mais sensível e nervosa uns 4 dias antes da menstruação. Entender o ciclo é uma aula de auto-conhecimento, pois você aprende a lidar com sua personalidade e humor de maneira muito simples. Eu sabia que podia concentrar minha produtividade e ações mais criativas nas duas primeiras semanas do ciclo, e nas outras duas eu aprendi a me concentrar e a ter mais paciência com pequenas coisas que me desencadeavam irritabilidade. Saber que você está na TPM não deve significar que você vá atribuir seu mau humor ao período, e sim que você deve dar mais atenção às suas emoções e não se desgastar com aquilo que te desconcentra, estressa ou deixa magoada. A TPM também te ensina a lidar com a tristeza, sabe? É normal a gente se sentir triste, faz parte do pacote ser humano. Concentrar energias sobre motivos que te estressam ou entristecem pode ser algo bacana para você processar melhor as informações e transformar isso em ações que vão gerar bem a você e outras pessoas.

Conforme os meses passaram, esses sinais ficaram mais claros e demarcados. Hoje até consigo sentir qual lado estou ovulando (você sabia que ovulados de um lado de cada vez?). Aprendi a entender e lidar com os sinais do meu corpo, e o coletor menstrual foi crucial para perder o nojo da minha menstruação e a entender como algo natural e saudável. Veja este post sobre coletor e entenda mais sobre tabus, maus cheiros e outras coisas ligadas à menstruação. Hoje entendo e respeito meu corpo, faço prevenção com camisinha e evito ter relações nos dias chaves da ovulação, e este método tem funcionado muito bem.

Dicas: Se seu sangramento vir em quantidades muito grandes, você deve ir a um ginecologista para investigar se existe alguma patologia relacionada. Acne severa deve ser acompanhada por uma dermatologista e indicado um tratamento específico para a sua pele. Sobre síndrome do ovário policístico, vale lembrar que um endocrinologista deve ser consultado para saber a origem da síndrome, que tem relação com a insensibilidade à insulina. Cólicas muito fortes e vertigens também devem ser devidamente investigadas, ok? Veja este post para saber mais sobre indicações do ac.

  • E vocês? Alguém aqui já pensou em abandonar o ac? Vocês usam qual método? Qual a coisa mais legal que sentiram ao parar de usar?

 

Até mais!

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Conversa com a gente
  1. Lee Carvalho
    26/02/2018 às 21:35

    Li sua postagem com muito carinho e alegria, pois defendo que nós mulheres, não temos que sobrecarregar nosso corpo de hormônios sem necessidade. Claro que não saio por ai com uma bandeira pedindo para as mulheres largarem a pílula, mas sempre recomendo que questionem seus médicos sobre qual a real intenção de indicar o uso do medicamento.
    Eu tive problemas circulatórios preocupantes por conta do uso do AC, sem contar que o único propósito pelo qual eu tomava, não me serviu de nada, pois eu tenho uma menino, hoje com 16 anos de idade, fruto de uma gravidez, (na época indesejada) tomando AC. Antes que me questionem, eu não esquecia de tomar, pois usava injetável e tomava mensalmente, religiosamente, pois eu não queria de forma alguma engravidar.
    Com AC eu passava muito mal, com enjoos, dores de cabeça terríveis e um cansaço inexplicável nas pernas (depois de algum tempo soube que o problema circulatório causava as dores nas pernas e o AC agravou meu quadro).
    Quando meu filho nasceu, a ginecologista me veio com a ideia de que eu tinha que tomar um AC “mais forte”, pois eu era muito fértil…. Oi???? Ai troquei de médico e a mesma coisa, fui em outro e ele me disse o seguinte: “Se sua única intenção é não engravidar, use CAMISINHA!” E eu pensei… Mas que óbvio!!!!!! Desde então, aqui estou, 17 anos depois, usando camisinha, sem colocar minha saúde em risco, sem tomar medicação desnecessariamente, sem agravamento do problema circulatório (mas com muitos vasinhos nas pernas).
    Claro que se for um caso de necessidade, a coisa muda! Quem precisa tomar AC, tem que tomar e pesar os prós e contras, mas eu sempre recomendo o uso da camisinha como método contraceptivo e por cuidado com a saúde sexual, afinal de contas, um bebe dá pra doar, dá pra se virar e cuidar, mas uma DST não tem como entregar pra outra pessoa caso a gente não queira né!?
    Eu acho os ginecologistas (sem generalizar) pouco interessados na nossa saúde e muito interessados em nos dar o “conforto” que desejamos.
    Amei sua postagem e vou compartilhar com as amigas e familiares.
    Beijão!!!

  2. Renata Corrêa Da Silva
    16/07/2016 às 00:27

    Adorei o poste. Tomei AC durante 6 anos, meu propósito era para não engravidar. Mas tive caso na família de AVC, daí já me deixou meio cabreira em relação a isso. Na mesma semana no local onde trabalho passou no médico duas pacientes com início de trombose sendo que as duas tinha em torno de 23 e 25 anos. No mesmo dia já parei de tomar a medicação aproveitando que estava nos últimos comprimidos. Já fazem 3 anos que vivo sem a medicação e me sinto super bem, minha menstruação vem certinha todo mesmo. A única coisa que sinto que é bem chato é a TPM minha que vem mtooo forte, tenho vontade de sair do corpo hihihi, mas agora baixei um aplicativo para não me esquecer quais os meus dias de TPM e estou me dando super bem este teste estou praticando já fazem 2 meses. Do resto minha vida sem AC é perfeito . Conheci o blog ontem e adoreiiiiiii já li várias matérias bjinhos

  3. Paty
    19/06/2016 às 21:55

    Tomei anticoncepcional por mais de 10 anos ininterruptos, marcas diferentes ao longo do tempo.
    Em dezembro/janeiro do ano passado quase morri por conta de uma embolia pulmonar que, depois de muita investigação, foi ligada ao uso da pílula (além de um super nódulo no figado – também comum em quem faz uso desse tipo de hormônio).
    Amei a matéria e acho maravilhoso que hoje nós temos a possibilidade de conversar publicamente sobre nosso corpo, e outras coisas que anteriormente eram tabus.
    Quando larguei a pílula, minha libido, meu humor e todo o meu organismo no geral, melhoraram 110%! Nos três primeiros meses sem, fiquei com algumas espinhas no rosto e também sentia mais cólica nos dias que antecediam o período menstrual… Tudo isso voltou ao normal e até o meu ciclo (que eu jurava que era desregulado) é super regulado. Sem contar que a enxaqueca que eu tentei eliminar durante anos SUMIU!
    Infelizmente, somos uma geração “cobaia” de muitas coisas e não sabemos a consequência de tudo que usamos.
    Acho que a decisão sobre o método anticoncepcional é de cada um e saber de todas as suas opções é importante!
    Depois do meu problema, conheci pessoas que tiveram todos os tipos de complicações… Avc, trombose, enxaqueca crônica, embolia pulmonar, óbitos… por isso sempre que tenho a chance eu digo: estude muito e pense bem.
    Eu, depois de ler muito, conversar com vários médicos e pensar, decidi que vou colocar o DIU de cobre (que não tem hormônio) e é muito utilizado nos outros países.
    Sei que algumas mulheres fazem, mas não confio em ficar na tabelinha ou simplesmente sentindo o meu corpo (sim, sem a pílula eu sinto tudo, até quando estou ovulando!), então acho que o DIU é uma opção pra mim… (E preservativo).
    Fico um pouco triste quando ouço que essa história de largar a pílula é moda, que a pílula é segura, que não tem riscos… Somos só mulheres conscientes e tentando reverter um mal que já fizemos ao próprio corpo.
    Conversem com os ginecologistas de vocês, perguntem sobre as opções, leiam, busquem depoimentos… No facebook tem um grupo “vítimas dos anticoncepcionais”, vejam em quantos casos já estamos! Só de pessoas próximas a mim foram 4 em um ano… E, depois, tomem a própria decisão, que como disse É DE CADA UM! Só não confiem em Palestras de laboratórios, estudos de laboratórios… Lembrem – se que eles VENDEM os medicamentos e isso é um conflito enorme de interesses!

    Amei a postagem, :*

    • Gleici Duarte
      22/06/2016 às 00:35

      menina do céu, que susto! meu vídeo fala justamente sobre darmos atenção a esse tipo de coisa que é negligenciada.

      • Paty
        22/06/2016 às 10:27

        Pois é! E depois desse susto, muitas amigas resolveram parar também. Uma descobriu que é trombofílica e NUNCA poderia ter tomado anticoncepcional (mas o exame nunca foi pedido pela ginecologista) e as outras, que tomavam como “tratamento” para ovário policístico viram que o problema voltou piorado assim que a pílula foi largada, porque o anticoncepcional não trata, apenas mascara enquanto está fazendo efeito… Pra quem tem esse problema: PROCURE UM ENDOCRINO!
        Parabéns pela postagem! =)

  4. Isabela Acco
    19/06/2016 às 19:38

    Eu uso por causa que eu tinha cólicas terríveis desde os 13 anos, e um ciclo de 5 dias muito intenso para uma menstruação “normal”, além da acne que apareceu pelas minhas costas, rosto, busto… Então meu ginicologista pediu para aguardar um tempo para ver como o meu organismo ficaria sem o ac, então com os 15 anos o meu médico indicou a pílula como o melhor método para eu usar. Demorou uns dois meses para ver a diferença, eu parei de ter espinhas, meu ciclo é no máximo 3 dias e com um fluxo bem reduzido, raramente tenho cólicas e ainda previno a gravidez que é o meu foco hoje.
    Eu tive problemas sim com o ac, o primeiro que eu tomei me fez vomitar, então tive que trocar de pílula( que uso até hoje aos 20anos), e eu percebi também que o meu organismo não está preparado para tomar o ac na parte da manhã por causa que me deixa enjoada. Nunca tive outro problema que algumas mulheres relatam.
    Eu também já parei por um tempo aos 18 anos para ver como seria, estava interessada em outros métodos na época, mas foi horrível! As cólicas voltaram, o meu ciclo longo, além da acne. Depois de uns 4 meses voltei a tomar a pílula por causa que era o único remédio que atendia a todos os meus “problemas” de uma vez.

  5. Bruna Emanoela
    19/06/2016 às 13:46

    Não gosto desde tipo de post pois o que tem que ficar bem claro é que cada organismo reage e se comporta de uma maneira e cada mulher sabe o que é melhor pra você. Você colocou todos os riscos de utilizar o anticoncepcional, mas que tal colocar os riscos também de não utilizar? Como por exemplo que o risco de trombose é ainda muito maior durante a gravidez. Isso apenas incentiva as mulheres a largarem a pílula e não coloca quais são as possíveis escolhas e os lados que nós podemos escolher.

    • Gleici Duarte
      20/06/2016 às 04:32

      Na verdade, não é algo generalista. Existem riscos e esses riscos são ignorados. Todo medicamento deve ter um uso racional, e isso inclui segurança. Sou farmacêutica e tenho propriedade pra falar sobre. Qualquer dúvida é só falar! beijo!

      • Fê Mayumi
        23/08/2016 às 17:53

        Entaao, quando vi a chamada do post do face, imaginei que tivesse também um peso sobre os riscos de não usar o ac… Adorei a reportagem, me informou coisas ótimas para ficar atenta(inclusive porquê a minha ginecologista me receitou um ac sem pedir nenhum exame) mas o grande drama feminino ainda cai em: da p transar sem ac com confiança? Mesmo com outros métodos…qual melhor forma?

  6. Franci Pacheco
    18/06/2016 às 13:22

    gente, que post incrível. Faz menos de um mês que abandonei o ac por indicação médica, ainda não senti nada diferente, pois é tudo muito recente. Mas com certeza esse post vai me ajudar a entender qualquer alteração que eu possa vir a perceber. Palmas o/

  7. 18/06/2016 às 04:16

    Eu comecei a tomar porque sempre tive cólicas absurdas, de chegar a desmaiar de dor. Fiz exames para ver se era algum problema mais sério, mas nada foi detectado. Depois de uns anos, tentei parar mas também não deu certo. As cólicas voltaram (e só paravam com Dipirona intravenosa e depois de uns 15min tomando), meu sangramento (que já não durava pouco) passou a durar duas semanas, dava uma pausa de uma semana e depois voltava a menstruar por 2 semanas, foi complicado. E novamente fiz exames para ver se tinha algum problema e nada de achar uma causa. Acabei voltando a tomar para regular o ciclo e diminuir as cólicas. =(
    E de fato, há uma negligência da parte dos ginecologistas. Nenhum dos que consultei me perguntou se eu tinha predisposição à trombose ou algo do gênero, simplesmente quando comentei que queria tomar, me passaram um nome na receita e fim. Um dia após ler a bula, perguntei sobre isso de não ter me perguntado, e o gineco só me falou “Ah, mas vc não tem né??. ¬¬

  8. 16/06/2016 às 23:22

    Eu acho legal essa discussão sobre os riscos que o anticoncepcional pode trazer, mas acho que tem que ser algo debatido com muita responsabilidade. Primeiro por que não são todos que trazem riscos, segundo por que, nessa era de pesquisar tudo na internet, muita menina pode entrar nessa “moda”, largar o anticoncepcional por conta própria e desenvolver algum problema de saúde. Eu mesma só comecei a tomar pílula há uns 4 anos (tenho 24 anos) e foi por conta de um alto risco de endometriose e por ter menorragia. E tem muita mãe que leva a filha ao médico cedo, elas podem às vezes não ter muita noção do quão séria é uma endometriose, mas entrar nessa vibe de largar a pílula e desenvolver um problema de saúde grave.
    Então, acho sim um debate válido esse questionamento sobre largar ou não a pílula, mas nem todo são rosas e temos que ter bastante responsabilidade ao falar sobre isso…

    • Gleici Duarte
      17/06/2016 às 16:28

      Oi, Hannah!

      Eu sou farmacêutica formada pela Universidade de Brasília CRF 6725. Os riscos que apontei são baseados em artigos científicos em bases como Scielo e NCBI.
      Não é achismo de internet, tenho propriedade técnica para falar sobre.?

      Beijo!

    • Gleici Duarte
      17/06/2016 às 16:29

      Oi, Hannah!

      Eu sou farmacêutica formada pela Universidade de Brasília CRF 6725. Os riscos que apontei são baseados em artigos científicos em bases como Scielo e NCBI, conforme indicado nas referências .

      Não é achismo de internet, tenho propriedade técnica para falar sobre.

      Beijo!

      • 18/06/2016 às 00:29

        Oi, Gleice!
        Em momento algum disse que seu post foi “achismo de internet”, apesar reafirmar que há um quê de “moda” desse movimento de largar a pílula e, por isso, o assunto deva ser tratado com bastante responsabilidade. Isso em momento algum foi deslegitimar sua fala, inclusive meu comentário foi bem geral.
        Como profissional, você também sabe que as interações medicamentosas variam de pessoa para pessoa, de problema para problema e vai depender do tipo de tratamento que o profissional da saúde está conduzindo naquele paciente. Por isso enfatizo a questão da responsabilidade em se tratar do tema, e foi apenas esse o teor do meu comentário.
        Abraços!

        • Izabel Muniz
          22/06/2016 às 00:33

          Concordo com vc Hannah, uso a pilula a muito tempo e não tenho do que reclamar, acho que varia muito os efeitos, afinal, ninguém é igual.

  9. Carol Aires
    16/06/2016 às 14:01

    Eu queria indicar um grupo maravilhoso do face para as meninas que querem tirar dúvidas!
    https://www.facebook.com/groups/656592204466843/?fref=ts

  10. Carol Aires
    16/06/2016 às 14:00

    Maravilhoso o seu relato! Eu tomei AC dos 19 aos 26 anos. Tenho casos na minha família de câncer de mama e trombose pulmonar. Estava tendo muuuitas dores de cabeça. Também não tomava AC pra tratar nenhuma doença, era apenas para não engravidar. Então larguei o AC e coloquei DIU de cobre. Tb tô achando maravilhoso conhecer melhor o meu corpo. Essa semana eu senti a dorzinha da ovulação pela primeira vez e fiquei maravilhada em entender oq está acontecendo comigo! Enfim, vida sem AC é amor s2

  11. Suelane Pereira Passavante
    16/06/2016 às 13:53

    Passei 10 anos tomando anticoncepcional, e resolvi parar há uns dois anos mais ou menos, agora estou querendo engravidar, mas está dificil. Gostei da sua postagem acho que explicou bem o que acontece com a maioria das mulhers. Hoje conheço bem meu ciclo e me conheço bem.

    http://www.suka-p.blogspot.com

  12. 16/06/2016 às 11:05

    Nunca tomei. Tô planejando começar…

  13. 16/06/2016 às 10:35

    Oiiiiiiiiii
    Adorei o post
    Eu n tomo, mas adorei seu relato!

    Bjooos
    muitospedacinhosdemim.blogspot.com.br

    • Gleici Duarte
      17/06/2016 às 16:29

      Obrigada, Fer!

  14. Zélia Dominoni
    16/06/2016 às 10:06

    Cuidado com essa propaganda em abandonar o uso contraceptivo, eu abandonei por um ano antes de casar e meu ginecologista disse que desenvolvi endometriose justamente por ter largado. Não usar nada é muito bom pra quem quer ter filho, mas para quem não quer menstruar é um problema, um problema da mulher moderna, que planeja as coisas. E as vezes até opta por não ter filhos. Pense que todo mês vir sangue sangue demais, a chance é grande de ficar um pouco e esse pouco inflamar e virar uma endometriose, ou outra coisa… sei lá. Eu prefiro estar com o meu Mirena, que no começo foi dificil não vou negar, mas agora é uma benção, e quase não vem mais sangramento. ;)

    • Gleici Duarte
      17/06/2016 às 16:30

      A endometriose é uma condição que aparece quando existe uma pré-disposição. Como citado no post, é uma das indicações.
      Usar anticoncepcional nao impede que a doença acometa, e sim que evolua quando já diagnosticada.

  15. 16/06/2016 às 01:18

    Interessante pra quem tem mais curiosidade sobre como funciona o ciclo, vale a pena dar uma procurada em FAM (Fertility Awareness-Based Methods). Tem bastante informação na internet e dá uma boa idéia de como você pode começar a acompanhar mais objetivamente o andamento do seu ciclo (que tipo de indício você deve observar, em quantos dias de ciclo as mudanças ~geralmente~ ocorrem, etc), mesmo que você não vá contar com isso pra método contraceptivo afinal.

    Enfim, informação nunca é demais.

    • Gleici Duarte
      17/06/2016 às 16:30

      Que legal! Esse eu tao conhecia!

  16. Ana
    16/06/2016 às 00:11

    nao tomo anticoncepcional, mas tenho um implante que dura 3 anos, melhor decisao da mina vida, nao tem perigo de esquecer de tomar o comprimido

  17. Zilandra Batista Rodrigues
    15/06/2016 às 23:00

    Nunca tomei rsrsrrs
    mais o post sea de muito aproveito para as meninas bjsss

  18. MaariMagnus
    15/06/2016 às 22:12

    Eu também resolvi parar de tomar o anticoncepcional e olha, você descreveu tudo o que aconteceu comigo aí. Kkkk. O muco, os desejos, o humor… Eu comecei a tomar a pílula com quase 14 anos, porque comecei a namorar e minha mãe disse que eu devia tomar. Eu tinha acabado de menstruar, nem sabia nada sobre meu ciclo ainda, e hoje com 19 anos tô descobrindo como ele realmente é. Tá sendo maravilhoso. Kkkkk

    • Gleici Duarte
      17/06/2016 às 16:31

      Que linda!

  19. Aline Vieira
    15/06/2016 às 15:35

    Caramba! Tava precisando ler um relato desses rs…
    Depois de 7 anos eu resolvi parar de tomar o anticoncepcional justamente por conta de todas as coisas ruins que podem acarretar na saúde. Tive TODOS os sintomas descritos e nem sequer liguei uma coisa a outra. Fico mais feliz que tudo vai passar então :)

    Adorei o post! Veio em hora certa ;)

    Bjs

    • Gleici Duarte
      17/06/2016 às 16:31

      Obrigada!

  20. Tatiane Nascimento
    15/06/2016 às 15:35

    Eu não tomo mais,to querendo engravidar…