O Castelo de Neuschwanstein

Em 2010 eu tive o prazer de conhecer esse lugar e até hoje penso nele como um dos lugares mais lindos que já visitei – e que quero, certamente, retornar. Hoje, conversando com uma amiga alemã, o assunto veio a tona e achei que valia a pena dar a dica aqui.

O Castelo de Neuschwanstein fica no sul da Alemanha, perto do vilarejo de Hohenschwangau e da cidade de Füssen, perto da fronteira com a Áustria. Ele foi construído por Luís II da Baviera, no século XIX (vejam, portanto, que não se trata de um castelo antigo) em homenagem ao compositor Richard Wagner. Foi concebido como um refúgio pessoal para o rei, mas foi aberto ao público depois de sua morte, em 1886. Desde então, ele é um dos pontos turísticos mais visitados e fotografados da Alemanha (senão o mais), com mais de 1,3 milhão de visitantes por ano.

Vista do castelo a partir da Marienbrücke

Em 2010, quando decidimos conhecer Munique, eu resolvi que um passeio ao Neuschwanstein era obrigatório e convenci meus companheiros de viagem a me acompanhar. Posso afirmar que ninguém se arrependeu! Nós estávamos em Munique, aproveitando a Oktoberfest, e fizemos um bate e volta até Füssen. Aliás, acho que essa é a forma mais prática de se conhecer o castelo: num bate e volta a partir de Munique. Várias empresas de turismo vendem esse passeio e você pode comprar/agendar ainda no Brasil. Também é possível fazer tudo por conta, planejando seu itinerário com a ajuda do bahn.de (a viagem de trem até Füssen dura cerca de 2 horas). Uma empresa que faz o passeio num esquema bem parecido com o que fizemos é a Sandemans New Europe Munich.

Nós não compramos com antecedência, mas chegamos bem cedinho na Hauptbahnhof de Munique e encontramos um rapaz com uma placa com a foto do castelo (bem da verdade, era uma A4). Esse rapaz era guia da “Historical Walks” e nós compramos o passeio com ele por cerca de 30 euros por pessoa. Esse valor incluía o transporte e a entrada no castelo e, pelas nossas contas, o pobre rapaz nem tirava muito lucro do ofício. Fomos de trem ate Füssen, depois pegamos um ônibus que nos deixou no vilarejo de Hohenschwangau, onde o guia comprou nossas entradas para conhecer o interior do castelo (compra lá no vilarejo, antes de subir, custa 12 euros atualmente e tem hora marcada de início do passeio, tem que ficar atento).

No vilarejo de Hohenschwangau

Chegando no vilarejo, existem três formas de subir até o castelo: caminhando, de ônibus e de charrete. Nós subimos a pé em cerca de 40 minutos, enquanto já recebíamos algumas informações do guia – e também paramos para comer um bom pão com salsicha e enchemos nossas garrafas com água cristalina e geladinha, nas fontes da subida.

Antes de entrar no castelo o guia nos levou até a Marienbrücke, a Ponte de Maria, que é o ponto onde a gente tem a vista maravilhosa (e mais famosa) do castelo. Pra chegar lá, é preciso mais uma caminhadinha, mas a vista compensa tudo!

A vista da Marienbrücke a partir do castelo

Dentro do castelo não é possível fotografar mas, pra quem quer uma recordação, ao final do passeio é possível comprar postais e livros com imagens do interior. Espere ver ambientes ricamente decorados e até uma sala que reproduz uma gruta! É realmente incrível e vale muito a pena conhecer.

De qualquer forma, é um passeio incrível. Nós consideramos uma feliz coincidência termos encontrado o guia na estação de trem, um sinal de que nem sempre os melhores passeios são aqueles extremamente planejados. E com certeza o passeio foi muito mais enriquecedor com todas as explicações que ele nos deu.

Vista do vilarejo no caminho para a Marienbrücke

E é de se esperar que um lugar tão fantástico como esse sirva de inspiração para outros, não é mesmo? Pois o Castelo da Cinderela, da Disney, foi inspirado no Neuschwanstein; e o castelo de Hades, do Cavaleiros do Zodíaco também. Então fica minha dica pra quem pretende viajar para a Europa e, mais precisamente, para a Alemanha, de incluir esse ponto no roteiro e fazer um passeio de princesa (e príncipe) inesquecível ;)

Fonte:www.fussen.de